Submissões Recentes

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Análise dos aspectos entoacionais em orações declarativas simples na fala espontânea
(2023-10-06) Araújo, Cristiane Dantaya de Oliveira; Carvalho, Cid Ivan da Costa; Carvalho, Cid Ivan da Costa; Muniz, Liebert de Abreu; Leal, Jéssica Girlaine Guimarães
Os diferentes padrões entoacionais usados pelos falantes indicam distinções comunicativas. Por isso, a análise das formas entoacionais contempla a função gramatical nas modalidades interrogativa, declarativa, imperativa e exclamativa. A produção de tais enunciados é marcada por variações entoacionais que são dependentes de língua e, ainda, numa mesma língua, dependentes do dialeto em que é falado. Nesse sentido, temos o objetivo de apresentar uma análise dos aspectos entoacionais em orações declarativas simples na fala espontânea. Para a pesquisa, utilizamos o método dedutivo hipotético, pois partimos da premissa de que os contornos finais dos enunciados declarativos na língua portuguesa são descendentes, analisamos a intensidade e a frequência do contorno final em sentenças das palavras oxítonas e paroxítonas pronunciada por mulheres numa faixa de 20 a 30 anos. Fizemos um estudo bibliográfico onde foram utilizados os autores Barbosa (2019, 2012), Barbosa e Madureira (2015), Masip (2014), Luciana Lucente (2008), Cristófaro (2019), Cunha e Cintra (2016). Em seguida o levantamento de dados, classificamos as sílabas dos contornos finais e uma análise estatística feita no software Jamovi.
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Formação docente e pandemia: um relato de experiência do PIBID no Ensino Remoto Emergencial
(2023-09-27) Costa, Betânia Bezerra de Farias; Lima Neto, Vicente de; Lima Neto, Vicente de; Silva, Tárcia Tamária Costa; Cordeiro, Fernando da Silva
Durante a pandemia da covid 19, algumas medidas de segurança à saúde precisaram ser atendidas, dentre elas, o isolamento social na qual desencadeou mudanças significativas na vida das pessoas em todos os aspectos. Pensando sobre isso, a importância desse trabalho se dá pela necessidade de identificar se houve ou não impactos causados pela pandemia na formação dos novos professores participantes do PIBID. Para atingirmos o objetivo proposto com essa pesquisa, será utilizado o método de pesquisa qualitativa com estudo documental, a partir das minhas anotações que estarão disponíveis no relato de experiência, que tem como principal objetivo fazer uma reflexão e analisar quais as principais dificuldades enfrentadas pelos professores em formação, no que se refere à formação de professores, durante o Ensino Remoto Emergencial e quais estratégias foram elaboradas para desempenhar as atividades dos programas PIBID, durante o Ensino Remoto Emergencial referentes à edição 2020-2022. Partimos também do ponto de vista que possivelmente a pandemia de Covid-19 afetou direta ou indiretamente nossa produtividade, pois houve uma quebra de rotina muito brusca e foi preciso um tempo para se adaptar ao novo contexto em que estávamos inseridos. Assim, abordaremos aspectos relacionados à educação e formação dos professores, programa PIBID e o ensino Remoto Emergencial. Do ponto de vista teórico, o embasamento ficou com as contribuições de Gatti (2019), Tardif (2002), Moreira e Schlemmer (2020).
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A formação do professor de Língua Portuguesa e o aluno com Transtorno do Espectro Autista (TEA): desafios e perspectivas dos docentes de uma escola pública do município de Felipe Guerra-RN
(2023-10-09) Oliveira, Andreza Avelina de; Costa, Mifra Angélica Chaves da; Costa, Mifra Angélica Chaves da; Guedes, Daniel Silva; Mafra, Luciana Dantas
O presente artigo aborda a formação de professores que tem por intuito o aperfeiçoamento do trabalho com alunos situados no Transtorno do Espectro Autista (TEA), retrata o autista em sala de aula, e como a formação dos professores dão esse suporte nas práticas docentes para que o aluno possa aprender de fato e consequentemente haja a inclusão. O estudo tem como objetivo geral analisar quais os desafios e perspectivas na formação dos professores de língua portuguesa durante o ensino ao aluno com Transtorno do Espectro Autista (TEA), e por objetivos específicos, conhecer sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA) explorando suas características, impactos e abordagens pedagógicas para esse público, saber como acontece o processo da formação de professores (Língua Portuguesa) e verificar como a formação docente contribui para enfrentar os desafios e pensar perspectivas para o ensino de aluno com Transtorno do Espectro Autista. A pesquisa foi embasada teoricamente nos autores: Barbosa et al (2013); Brasil (1988); Brasil (2022); Cunha (2016); Freire (2011); Fink (2016); Nóvoa (1991); Silva; Silva; Barra (2021) e Tardif (2002). Metodologicamente, o estudo caracteriza-se como estudo de caso, utilizando a abordagem qualitativa. A pesquisa é direcionada a dois professores de língua portuguesa que lecionam para alunos autistas na Escola Estadual Antônio Francisco, em Felipe Guerra - RN. Os resultados obtidos mostram a importância da formação inicial e continuada, da conscientização sobre a inclusão, da adaptação de estratégias de ensino, e da colaboração e repasse de informações entre escola, família e profissionais, e do apoio para garantir o sucesso da inclusão de alunos autistas. Assim, as experiências e perspectivas dos professores podem variar significativamente com base em sua formação e experiência pessoal.
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Alimentos e identidades em contos contemporâneos
(2023-10-02) Paula, Eduarda Alves de Oliveira; Andrade, Luiz Eduardo da Silva; Andrade, Luiz Eduardo da Silva; Mata, Larissa Costa da; Pereira, Karla Raphaella Costa
Este artigo tem como objetivo analisar as tematizações dos alimentos a partir do sentido identitário e sexual em contos da década de 1980. Argumenta-se que as manifestações de sentidos produzidos pela cena alimentar podem suscitar uma reflexão crítica acerca da formação identitária feminina, bem como da sua sexualidade. Foram utilizados como corpus desta análise os contos “I love my husband”, de Nélida Piñon, e “Flor do cerrado”, de Maria Amélia Mello, presentes na antologia Os cem melhores contos brasileiros do século (2009), organizada por Italo Moriconi. Conclui-se que as representações dos alimentos nos contos atuam como um recurso indispensável no reconhecimento dos sujeitos em seus papéis específicos, no que se refere a sua vida privada e como parte de um coletivo. Resulta-se também desse estudo que a metáfora alimentar situa os indivíduos nos papéis passivo/ativo nas relações sexuais, operando como uma ferramenta de poder que oportuniza à mulher a manifestação da sua sexualidade e subjetividade.
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A afetividade no processo ensino-aprendizagem: estudo de caso de uma aluna com transtorno depressivo
(2023-10-09) Januário, Érica de Paiva; Brasil, Maria Ghisleny de Paiva; Brasil, Maria Ghisleny de Paiva; Costa, Mifra Angélica Chaves da; Santos, Gabrielle Leite dos
A afetividade é um dos fatores que favorecem a aprendizagem e o desenvolvimento cognitivo, fazendo com que o indivíduo aprenda através dos sentimentos, das emoções e das experiências que são trocadas na interação com o outro. Partindo desse entendimento, este trabalho apresenta reflexões sobre a contribuição da afetividade nas práticas pedagógicas de uma professora junto a uma aluna diagnosticada com o transtorno depressivo. A pesquisa é de abordagem qualitativa e se configura como estudo de caso, que analisa um fenômeno atual no contexto real. Tem como base teórica autores como Wallon(1979), Vygotsky(1896), Freire(1996), e outros que partem do pressuposto que a afetividade e o diálogo estabelecem relações entre o sujeito e o mediador gerando resultados significativos. Além destes, nos embasamos em teóricos que estudam o transtorno depressivo tais como: Beck(1976), Frankl(1990) e Polaino(1988). Assim, a necessidade de compreender se a dimensão afetiva entre professor-aluno influencia o processo de ensino-aprendizagem é o que justifica este trabalho. Os dados apontam que é imprescindível que no contexto escolar trabalhemos a articulação afetividade-aprendizagem nas mais variadas situações, considerando-a essencial na prática pedagógica e não a julgando como simples alternativa da qual podemos lançar mão quando queremos fazer uma “atividade diferente” na escola.