Letras Português

Navegar

Submissões Recentes

Agora exibindo 1 - 6 de 80
  • Item
    A poética parasita: a construção do personagem-tipo parasita nas peças Captiui, Curculio e Stichus de Plauto
    (2023-10-10) Cabral, Jéssica Liara Ricarte; Muniz, Liebert de Abreu; Muniz, Liebert de Abreu; Cardoso, Isabella Tardin; Pompeu, Ana Maria César
    O presente estudo propõe uma análise da construção do personagem-tipo parasita nas peças Captiui, Curculio e Stichus do dramaturgo romano Plauto partindo do que aqui denominamos uma “poética parasítica”. Reconhecido como uma tipologia comum nas comédias antigas, o personagem do parasita é um glutão profissional que vive às custas dos outros. Diante disso, para o estudo de sua caracterização, selecionamos excertos das referidas narrativas que destacam as suas ações, suas expressões típicas, seu vocabulário e suas falas, bem como a maneira como os demais personagens o enxergam e qual o reflexo disso nas obras. Para traçar essa poética parasita consideramos importante ter como fio condutor as considerações de Ateneu de Náucratis em O banquete dos sábios, que enriquece a nossa pesquisa sobre a construção desse tipo de personagem. As conclusões apontam para a versatilidade dos parasitas, que, embora possuam características convencionais, são apresentados de modo distinto em cada uma das peças analisadas, evidenciando que não são meramente fontes de riso, mas também um reflexo crítico da sociedade da época.
  • Item
    Oralidade e ensino: gêneros orais em livro didático de Língua Portuguesa
    (2023-10-13) Silva, Thaislany Macedo; Silva, Ananias Agostinho da; Silva, Ananias Agostinho da; Cavalcante, Francisco Mailson de Lima; Andrade, Gabrielly Thiciane dos Santos
    Este trabalho tem como objetivo analisar o livro didático utilizado no 9º ano do Ensino Fundamental II da rede pública de ensino do município de Caraúbas, Rio Grande do Norte (2020 – 2023), especificamente no que se refere ao ensino de gêneros orais. O contexto educacional no Brasil enfatiza a importância da comunicação oral, no entanto, muitos alunos enfrentam dificuldades nesse aspecto devido à falta de prática com os gêneros orais durante o Ensino Fundamental, o que pode prejudicar seu desempenho e atuação durante o Ensino Médio e Superior. O estudo envolveu uma revisão da literatura sobre a fala e escrita, oralidade na escola e em seguida gêneros orais. A metodologia caracteriza-se como qualitativa, descritiva e documental, pois analisaremos o livro didático destacando as atividades presentes no que diz respeito ao desenvolvimento das habilidades de comunicação oral dos alunos. O trabalho concluiu enfatizando a necessidade de melhorar o ensino de gêneros orais no Ensino Fundamental II e ofereceu recomendações práticas para alcançar esse objetivo.
  • Item
    Desvios ortográficos na escrita de alunos de escolas públicas de Caraúbas
    (2023-10-09) Alves, Maria Luana Gomes; Martins, Mário Gleisse das Chagas; Martins, Mário Gleisse das Chagas; Silva, Ananias Agostinho da; Carvalho, Cid Van da Costa
    Este trabalho tem como principal objetivo analisar desvios da ortografia padrão em textos escolares produzidos por alunos de três anos escolares diferentes. A metodologia de pesquisa envolveu abordagens quantitativas e qualitativas. A amostra compôs-se de 30 textos argumentativos, selecionados aleatoriamente do Corpus Doeste (Martins et al., 2020), um repositório de textos escritos por alunos de diferentes anos escolares de escolas públicas. Os textos da amostra foram produzidos por alunos do 5º e 9º anos do Ensino Fundamental e da 3ª série do Ensino Médio, todos de escolas públicas do município de Caraúbas/RN. Adotamos as classificações dos desvios ortográficos utilizadas por Nobile e Barrera (2009). A partir da análise, identificamos que os desvios ortográficos mais frequentes foram por transcrição da fala, equivalendo a 47,2% das ocorrências no 5º ano e a 63,6% no 9º ano do Ensino Fundamental e a 40% na 3ª série do Ensino Médio; por troca de letras, equivalendo a 28,3% das ocorrências no 5º ano, 20,5% no 9º ano e 25,0% na 3ª série. Concluímos, de forma geral, que os resultados obtidos nessa pesquisa mostram que os desvios ortográficos diminuem com o desenvolvimento da trajetória escolar.
  • Item
    O ensino da fala pública na visão de professores de cursos de licenciatura
    (2023-10-09) Nascimento, Larissa Abreu do; Silva, Francisco Vieira da; Silva, Francisco Vieira da; Sousa, Francisco Ebson Gomes; Marinho, José Eric da Paixão
    O presente artigo tem como intuito analisar a visão de professores de diferentes áreas das licenciaturas sobre a oralidade na universidade, especificamente no que se refere à fala pública. O referencial teórico reside em Marcuschi (2007) e Forte- Ferreira (2014). Para tanto, estudou-se a resposta fornecida a três perguntas do corpus de Forte-Ferreira3. A pesquisa mostrou que ainda existe uma lacuna a ser preenchida sobre como trabalhar com a oralidade na sala de aula, além da necessidade de refletir sobre formas de preparar os alunos para os mais variados contextos da fala.
  • Item
    Práticas de letramento no movimento escoteiro: uma análise de tarefas propostas no “JOTI challenge 2022”
    (2023-10-11) Brito, Gabriele Brilhante de; Santos, Rosângela Ívina Araújo dos; Santos, Rosângela Ívina Araújo dos; Lima , Alice Chaves de; Guedes , Daniel Silva
    O artigo apresenta uma investigação acerca das práticas de letramento desenvolvidas e aplicadas pelo método educativo escoteiro a partir de uma atividade denominada de Jamboree On The Internet, doravante, JOTI, um evento de natureza digital que integra através das tecnologias e promove interações via internet, com o propósito de fortalecer a amizade e a cidadania mediante a interação entre os jovens por meio da comunicação. A pesquisa tem como objetivo analisar como as tarefas desenvolvidas no JOTI trazem aspectos convergentes para as práticas de letramento, a partir do desenvolvimento da leitura e da escrita. Esta pesquisa está fundamentada nos preceitos de Kleiman (2005), sobre as práticas de letramento, de Rojo (2010) sobre alfabetização e letramentos múltiplos e de Kishimoto (2011) acerca dos jogos e letramento e a pelos princípios da UEB (União dos escoteiros do Brasil) e do POR (Princípios, Organização e Regras), responsável por dirigir e acompanhar as práticas escoteiras ao redor do Brasil. Esta pesquisa se trata de uma análise de abordagem qualitativa e os instrumentos de coleta de dados irão consistir em uma pesquisa bibliográfica, através de materiais oficiais disponibilizados pelo UEB e de concepções teóricas sobre o letramento, assim como um recorte de tarefas que foram propostas no JOTI na edição de 2022. Os resultados apontam para a promoção de tarefas que possibilitam que os jovens participantes dessa interação desenvolvam suas habilidades de produção e recepção de linguagem, de maneira a resultar, também, no aprimoramento de suas práticas de letramento.
  • Item
    O uso dos memes como ferramenta para o ensino da metáfora nas aulas de Língua Portuguesa: uma proposta didática
    (2023-10-13) Lima, Yáskara Beatriz de Oliveira; Lima Neto, Vicente de; Lima Neto, Vicente de; Martins, Mário Gleisse das Chagas; Silva, Francisco Viera da; Santos, Rosângela Ivina Araújo dos
    O trabalho começa destacando a dificuldade dos alunos em compreender a categorização na língua portuguesa devido à sua natureza flexível explorando a metáfora como um elemento fundamental de categorização e significação na linguagem. A discussão se baseia na Teoria da Metáfora Conceitual de Lakoff e Johnson (1980), que argumenta que as metáforas não são aleatórias, mas sistemas coerentes que usamos para conceituar nossa experiência. Além disso, também nos apoiamos em Dawkins (1976), para a discussão do conceito de meme, e em Lima-Neto (2020), para a concepção de meme online, como um conceito diferente do conceito de meme pensado originalmente. Não se configuram como um gênero, mas como recursos que auxiliam na produção textual. Apresentamos o meme como elementos que promovem o pensamento crítico e reflexivo daqueles que os consomem, tornando-se cada vez mais presentes em ambientes formais. A metodologia proposta envolve o uso de oficinas formativas para ensinar metáforas por meio de memes aos alunos do ensino médio, buscando envolver os alunos nesse processo. Os resultados esperados apontam que é possível trabalhar com metáfora na educação básica usando memes como importante recurso pedagógico.