Engenharia de Pesca

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    Avaliação sensorial de mexilhão empanado
    (2023-10-13) Andrade, Maria de Fatima Viviana de; Martins, Inês Xavier; Lima, Patricia de Oliveira; Martins, Inês Xavier; Rebouças, Lucas de Oliveira Soares; Rebouças, Renata Bezerra Gomes
    O empanamento é uma das principais maneiras pelas quais as indústrias processadoras de carnes agregam valor aos produtos, por realçar ou favorecer a cor, sabor e textura. Este estudo teve como objetivo avaliar sensorialmente os mexilhões Perna perna comercializados em Mossoró, RN, usando a técnica de empanamento. Foi conduzida uma análise sensorial afetiva, avaliando a aceitação e intenção de compra com base em atributos visuais e de sabor em uma escala hedônica de 5 pontos, bem como uma escala de atitude de 3 pontos para a intenção de compra. A análise sensorial ocorreu nos dias 19 e 20 de julho de 2023 no Laboratório de Análises Instrumentais e Sensoriais (LANIS) da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA). Os atributos avaliados incluíram aparência, textura, aroma e sabor em um teste de aceitação global, sendo o sabor o atributo mais influente na aceitação do produto. Dos avaliadores, 44,26% gostaram muito da aparência, 47,54% gostaram muito da textura, 46,26% gostaram muito do aroma e 62,30% gostaram muito do sabor do mexilhão empanado. Quanto à intenção de compra, 3,28% afirmaram que nunca comprariam o produto, 22,95% demonstraram indiferença e 73,77% afirmaram que comprariam o mexilhão empanado. Em relação à frequência de consumo, 4,92% disseram consumir frequentemente o produto, 22,95% afirmaram consumir ocasionalmente e 72,13% nunca consumiram o produto. O mexilhão empanado foi bem aceito no teste de aceitação global, com destaque para o sabor, que foi o atributo mais influente na aceitabilidade do produto. Com relação a frequência de consumo, uma minoria consome o produto frequentemente, enquanto a maioria nunca o consumiu. Conclui-se que o estudo obteve um resultado satisfatório, demonstrando a eficácia da utilização do mexilhão em novas preparações gastronômicas.
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    Mapeamento das áreas de apicum disponíveis para carcinicultura no Estado do Ceará, Brasil.
    (2023-10-13) Lima, Francisca Dalvanice de; Fernandes, Rogério Taygra Vasconcelos; Fernandes, Rogério Taygra Vasconcelos; Coelho, Daniela da Costa Leite; Bessa Junior, Ambrósio Paula
    A carcinicultura cresceu rapidamente nas últimas décadas, com uma taxa média de crescimento de 36% entre 2015 e 2019, tornando-se uma atividade proeminente na aquicultura global. O Estado do Ceará desempenha um papel significativo nesse setor, sendo o maior produtor de camarões do Brasil. No entanto, essa atividade enfrenta desafios significativos, principalmente devido à sua localização em áreas de apicuns, que fazem parte do ecossistema de manguezais, onde o crescente desenvolvimento dessa atividade tem causado impactos negativos nesses ecossistemas, exigindo uma gestão mais eficaz dessas áreas. Nesse contexto, este estudo teve como objetivo mapear as áreas de apicuns no Estado do Ceará para avaliar a disponibilidade de terras para a expansão da carcinicultura e identificar as áreas que podem ser regularizadas de acordo com a legislação vigente. O mapeamento foi realizado usando o software livre e gratuito de Sistemas de Informação Geográfica, QGIS, e arquivos do site do Banco de Dados de Informações Ambientais, incluindo informações pedológicas e imagens de satélite do site Earth Explorer. Como resultados, verificou-se que 1.036,02 ha é a área ainda disponível de apicuns para utilização da carcinicultura no referido Estado, e que no intervalo desse estudo cresceu 75% em relação a área que ocupava anteriormente, que era de 4.170,15 ha. As áreas de apicuns reduziram cerca de 37,12% de 2008 para 2022/2023 e as de manguezal arbóreo cerca de 29,37%, além da identificação de 611,02 ha de fazendas abandonadas. Já as áreas de restinga/caatinga obtiveram um aumento substancial de 54,86%. Com esse trabalho, foi possível verificar que o Ceará ainda possui áreas para o desenvolvimento da carcinicultura, necessitando de medidas de regularização para os novos 3.138,93 ha de área produtiva, além de um olhar mais atento para as mudanças que vem ocorrendo no estuário, como o aumento da vegetação de restinga/caatinga e a redução das áreas de apicuns.
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    Efeito da urbanização sobre a decomposição foliar: estudo de caso em dois trechos do rio Apodí-Mossoró
    (2023-05-19) Silva, Walber Ferreira da; Albuquerque, Cristiano Queiroz; Albuquerque, Cristiano Queiroz; Maia, Ivanilson de Souza; Oliveira, Darlan Dantas de
    As alterações provocadas pelo processo de urbanização vão além de uma simples alteração na paisagem. Essas mudanças provocam impactos severos principalmente em ecossistemas aquáticos. Este trabalho comparou o efeito da urbanização sobre as comunidades de invertebrados, e consequentemente, sobre a decomposição foliar em dois trechos com diferentes níveis de exposição às ações antrópicas do rio Apodi-Mossoró. Um trecho fica antes da cidade de Mossoró – RN e outro após a cidade. O estudo consistiu em colocar 1 kit experimental contendo 1 sacola de malha fina(2µm) e uma sacola de malha grossa (3mm) com 1-1,25g de 4 espécies de folhas de plantas comuns do bioma da caatinga e 1 sacola de malha fina e uma sacola de malha grossa com 4-5g de folhas de uma espécie de ampla abrangência, submersas em cada trecho. Foram coletados dados de temperatura, pH e outras variáveis abióticas. Após 25 dias os kits foram resgatados, o conteúdo foi seco e pesado. Os invertebrados que vieram anexados nas sacolas foram identificados e contados. A perda de massa foi muito semelhante nos dois trechos, e a abundância de grupos funcionais diferiu nos dois trechos com predomínio de raspadores em Governador e de filtradores em Passagem de Pedras. O ambiente menos poluído apresentou maiores taxas de oxigênio e uma turbidez menos elevada. Com isso observou-se que o trecho com menos influência antrópica, apresentou além de uma melhor qualidade de água, uma diversidade de espécies superior quando com parado com o trecho que sofreu mais influência antrópica. Ficou evidente a influência da comunidade de invertebrados no processo de decomposição em cada ambiente, e que o processo de decomposição sofre influência das condições ambientais.
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    Mapeamento das áreas de apicum disponíveis para carcinicultura e salinicultura no estado do Rio Grande do Norte
    (2023-05-19) Guilherme, Isabela Gomes; Fernandes, Rogério Taygra Vasconcelos; Fernandes, Rogério Taygra Vasconcelos; Albuquerque, Cristiano Queiroz de; Tinoco, Vinicius Navarro Varela
    O apicum é uma planície arenosa hipersalina associada a fitofisionomia dos manguezais, que ocorre em sua maioria na região de supramaré, em áreas litorâneas intertropicais pelo mundo. As áreas de apicum são ocupadas historicamente utilizadas pela indústria salineira e por empreendimentos de carcinicultura. Por ser uma ocupação que remonta ao início do nosso país, vários conflitos surgiram, sendo um deles como comprovar que a instalação desses empreendimentos se deu realmente em área de apicum e não em manguezal. No artigo 11-A da Lei de Proteção à Vegetação Nativa, as áreas de apicum e salgado podem ser utilizadas para carcinicultura e salinas, e empreendimentos cuja ocupação e instalação ocorreu antes de 22 de julho de 2008, são áreas consolidadas e podem ser regularizadas, mas para isso é preciso ser realizado um mapeamento dessas áreas. O presente trabalho tem por objetivo identificar e quantificar as áreas de apicum remanescentes no Estado do Rio Grande do Norte, verificando as ocupações consolidadas e a disponibilidade de áreas dessa fitofisionomia disponíveis para a carcinicultura e a produção de sal. O estudo foi realizado na planície de inundação flúvio-marinha do estado do Rio Grande do Norte, onde foi separado nas regiões Leste Potiguar, Central Potiguar e Oeste Potiguar, para um melhor detalhamento e entendimento dos dados. Foram obtidas imagens orbitais das áreas correspondentes às planícies de inundação flúvio-marinha de cada região, anteriormente à data de 22 de julho de 2008, posteriormente recortadas utilizando os arquivos shapefile correspondentes às planícies de inundação das áreas citadas. Realizou-se a composição RGB-543, utilizando o QGIS, e posteriormente foi feita a classificação supervisionada utilizando o SCP plugin, onde foram classificadas as áreas de apicum, salina/carcinicultura, água, manguezal e vegetação. Através do mapeamento, foi possível identificar 154 km² de áreas de apicum com ocupação consolidadas no estado, ou seja, ocorrida antes de 22 de julho de 2008. Também foi possível observar que o estado possui uma área de 335 km² de área não consolidada de apicum, com 117 km² (35%) que está disponível para ser utilizada pela carcinicultura e salinicultura, de acordo com o artigo 11-A da Lei de Proteção a Vegetação Nativa. As regiões que apresentaram os maiores percentuais dessa fitofisionomia foram Oeste Potiguar e Central Potiguar, 18,8% e 63,2% respectivamente.
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    Efeitos do stress salino sobre a microalga, Dunaliella salina isolada de seu habitat natural
    (2023-05-17) Gondim, Tiago Silva; Cacho, Maria do Socorro Ribeiro Freire Nunes; Santos, Terezinha Lúcia dos; Cacho, Maria do Socorro Ribeiro Freire Nunes; Silva, José William Alves da; Oliveira, Dilma Bezerra Fernandes de
    O gênero Dunaliella é amplamente estudado, principalmente por suas características extremófilas. A espécie Dunaliella salina se destaca como a principal desse gênero, especialmente do ponto de vista comercial, sendo utilizada para a produção do valioso β-caroteno natural. A salinidade influencia diretamente a densidade e a produção de carotenoides da D. salina. Dessa forma, o presente trabalho teve como principal objetivo investigar o efeito da salinidade no crescimento e na produção de pigmentos pela microalga Dunaliella salina isolada de uma salina solar do município de Grossos, Rio Grande do Norte, Brasil. O Protocolo Experimental foi realizado em triplicata, contando com três tratamentos nomeados como segue: S12, S22 e S32 com salinidade de 120, 220 e de 320 ppt, respectivamente. A espécie D. salina foi cultivada em meio Conway modificado. O crescimento de D. salina foi avaliado utilizando-se os parâmetros: Curva de Crescimento, Densidade Celular Máxima (DCM), Taxa Instantânea de Crescimento (r), Duplicações por dia (k), Tempo de Duplicação (T2) e Produtividade da Biomassa (P). A produção dos pigmentos fotossintéticos pela espécie citada foi obtida a partir das análises das clorofilas a e b e dos carotenoides totais. O teste de Tukey precedido pela ANOVA revelou diferenças significativas entre os tratamentos. A maior DCM foi registrada para o tratamento S12 com 1,21×10⁶ ± 1,30×10⁵ células mL⁻¹, r de 0,36 dia-1, k de 0,46 divisões dia-1, T2 de 2,17 dia-1 e P de 1,38×10⁵ células mL-1 dia-1. O tratamento S12 também apresentou os melhores resultados, quanto a produção e a maior razão carotenoides: clorofila a (0,51). As clorofilas a e b apresentaram valores de 0,94 e 0,14 mg L-1, respectivamente, e os carotenoides totais de 0,48 mg L-1. Foram observados decréscimos nos parâmetros de crescimento e na concentração de pigmentos, na proporção em que a salinidade aumentou. Desse modo, nas condições de cultivo que foram propostas, a salinidade considerada como sendo a melhor para o cultivo da cepa de D. salina, isolada de um circuito produtivo de sal do Rio Grande do Norte foi de 120 ppt (~2 M), apresentando desenvolvimento satisfatório, quando analisados os parâmetros de crescimento e a produção de pigmentos.
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    Diagnostico da pesca artesanal no município de Macau/RN
    (2023-05-24) Cavalcante, Dayane Hellen da Silva; Bessa Junior, Ambrosio Paula; Bessa Junior, Ambrosio Paula; Hazin, Humberto Gomes; Maia, Ivanilson de Souza
    No Brasil, a pesca artesanal é considerada uma importante atividade econômica, ampliar o conhecimento em relação as características da pesca artesanal bem como suas relações com a sociedade, se fazem necessárias para contribuir com o diagnóstico acerca das principais atividades desenvolvidas pelos pescadores artesanais. O presente trabalho tem como objetivo diagnosticar a atividade pesqueira artesanal no município de Macau RN, este estudo se trata de uma revisão de literatura, dessa forma foram utilizadas referências bibliográficas na execução deste estudo, de modo a conhecer e relacionar as produções acadêmicas já existentes referentes ao tema e analisar, comparar, relacionar todo referencial, para conseguirmos afirmar um diagnostico a respeito da pesca artesanal no município de Macau/RN. Segundo Relatórios do PMDP 2017 (Projeto de Monitoramento do Desembarque Pesqueiro Regional da Bacia Potiguar) O município de Macau RN possuía 348 embarcações cadastradas, juntas representaram em 2017 1.532 toneladas de produção de pescado. Dentre os petrechos de pesca mais utilizados estão: Linha, rede de espera, jereré, tainheira, covo lagosta, tresmalho, sardinheira, rede de agulha, rede caçoeira, tarrafa, coleta manual, puçá, curral, rede de tapagem, palha de coqueiro. As espécies mais capturadas são ovas do peixe voador, peixe voador, sardinha, dourado, tainha, serra, A comercialização é feita por “atravessadores” Os atravessadores atuam como ordenadores da atividade de pesca artesanal e desempenham o papel de compra e venda dos pescados, alguns possuem transporte para comercialização dos pescados em feiras livres, outros possuem parcerias com empresas de beneficiamento de pescado e fazem o escoamento dos mesmos.