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    Interpretação da representação do transtorno depressivo maior nos filmes “A voz do silêncio” e “O quarto do suicídio”
    (2022-06-13) Freitas, Vitória Fior de; Lins, Rejane Helena Pereira; Lins, Rejane Helena Pereira; Azevedo, Paulo Rafael Freire de; Pessoa Júnior, João Mário
    A representação cinematográfica de diversos tópicos pode por vezes não ser condizente com a realidade, seja por desinformação, seja pelo direcionamento artístico. E isto também se enquadra no perfil psiquiátrico de personagens depressivos. Este estudo avaliou a representação do transtorno depressivo maior (TDM) nos filmes “A Voz do Silêncio” e "O quarto do suicídio" usando os critérios diagnósticos dispostos no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, 5ª edição (DSM-5). Os filmes trouxeram representações parciais do perfil do TDM juntamente a retratos de bullying e suicídio.
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    Análise dos fatores relacionados à percepção dos estudantes de Medicina acerca do uso e adesão de terapia psicotrópica
    (2022-06-24) Cardoso, João Antônio Guerra; Souza, Lázaro Fabrício de França; Souza , Lázaro Fabrício de França; Cunha, Andrea Taborda Ribas da; Azevedo , Paulo Rafael Freire de
    O crescimento social e a prevalência da ansiedade, da depressão e de outros transtornos psiquiátricos coincidiram com um aumento global da prescrição de fármacos antidepressivos e outros psicotrópicos. Parece não ter ocorrido, contudo, uma diminuição dos preconceitos e tabus que envolvem os grupos sociais cada vez maiores que requerem tal uso. Percebe-se haver, ainda, grande resistência da sociedade em aceitar como natural a adoção do uso de medicamentos psicotrópicos. Acredita-se que como reflexo desta sociedade, as universidades, e, em especial, os cursos de Medicina, também sejam afetados por este fenômeno, persistindo certo caráter polêmico quanto à adoção de terapias psicotrópicas. Nesse sentido, o presente trabalho propôs-se a analisar a percepção de estudantes de Medicina da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), localizada em Mossoró, RN, sobre o uso e adesão de terapia psicotrópica. O estudo consistiu na avaliação da influência dos possíveis fatores “intrapessoais”, “interpessoais” e “contextuais” na percepção dos participantes dessa pesquisa quanto ao uso terapêutico psicotrópico. Buscou-se, além disso, averiguar, junto àqueles que têm indicação de terapia psicotrópica, de que modo tais percepções afetavam sua própria adesão ao tratamento. Para tanto, foi elaborado um questionário eletrônico baseado nas categorias elencadas acima e constituído de perguntas de caráter socioeconômico e relativas à percepção dos sujeitos da pesquisa a respeito dos fatores contribuintes para a adesão, ou não, aos fármacos. Após a coleta de dados, realizou-se uma análise comparativa da influência desses fatores na percepção dos alunos de diferentes semestres do curso, procurando identificar alguma mudança ao longo dos períodos. A pesquisa teve caráter qualitativo, exploratório e descritivo, e utilizou a análise de conteúdo para realização da análise dos dados. Procurou-se, dessa forma, propor uma análise de cunho comparativo e uma síntese interpretativa. Os resultados demonstraram haver diversos fatores que podem interferir positiva ou negativamente na percepção dos alunos de Medicina na sua adesão acerca da terapia psicotrópica, sendo inclusive, potenciais objetos de intervenção pelas instituições formadoras, apesar de não ter sido detectada diferença significativa entre essas percepções nos estudantes do início e do final do curso. Em oposição a isso, foi identificado, apenas nas entrevistas, mudança positiva nas percepções dos estudantes acerca de saúde mental e psicotrópicos, com essa mudança se devendo aos estudos e vivências durante a época da graduação.
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    Paciente diabético com erisipela recorrente: um relato de caso
    (2022-06-09) Mendonça Neto, Ivan Justo de; Lins, Rejane Helena Pereira; Lins, Rejane Helena Pereira; Mendes, Andrea Taborda; Brito, Andiara Araújo Cunegundes de
    Introdução: Erisipela é uma infecção bacteriana cutânea não contagiosa que afeta os vasos linfáticos da derme, sendo seu principal agente etiológico os estreptococos 𝛽-hemolíticos do grupo A e raramente o S. aureus. Acomete principalmente obesos, idosos e diabéticos por possuírem circulações venosa e linfática debilitadas, além de frequentemente apresentarem graus de imunodeficiência. Objetivo: Descrever e analisar um caso clínico com o intuito de abrir a discussão acerca do diagnóstico e condutas terapêuticas e profiláticas para a erisipela, tanto sua forma simples quanto sua forma recorrente. Método: Relato de caso de erisipela recorrente. Discussão: Foi observada a recorrência do uso de dupla terapia nos episódios descritos como erisipela, possivelmente devido a incapacidade do médico de diferenciar entre erisipela e celulite infecciosa, o que ocorre com bastante frequência. Também foi discutido o principal meio de diferenciar entre as duas doenças através do exame físico, que seria atentar para as bordas das lesões. Enquanto que na celulite infecciosa, a superfície das lesões são planas e lisas, sem delimitações entre a pele infeccionada e a sadia ao redor, na erisipela as lesões possuem bordas elevadas que delimitam bem a área acometida. Foi também ressaltado que o paciente em questão se beneficiaria de antibioticoterapia profilática em razão de sua baixa aderência ao tratamento da diabetes ao longo dos anos e por já estar em estágio avançado da diabetes. Esses fatores contribuem com o aumento do risco de novos episódios de erisipela. Conclusão: Apesar da relativa baixa complexidade do caso exposto, esse relato abre a oportunidade de discutir aspectos importantes no cuidado do paciente com erisipela ou com risco elevado para tal que frequentemente são negligenciados por muitos médicos.
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    Importancia do uso da ferramenta FRAX na aenção básica para prevenção de fraturas osteoporóticas
    (2022-06-21) Duarte, Ione Sousa; Medeiros, Eduardo Correia Rodrigues de; Medeiros, Eduardo Correia Rodrigues de; Diogenes, Ligiane Medeiros; Freitas, Jandira Arlete Cuneigundes
    A osteoporose é a doença do metabolismo ósseo mais comum, afetando cerca de 200 milhões de pessoas em todo o mundo. Atinge Ambos os sexos, com predominância no sexo feminino, sem distinção de raça, sua prevalência aumenta com a idade. Considerando a alta prevalência da osteoporose e seu diagnóstico tardio que leva a fraturas de fragilidade, ou seja, fraturas de baixa energia, impactando na morbi/mortalidade e qualidade de vida do paciente idoso, por isso este trabalho faz se importante porque tem como objetivo analisar o uso das ferramentas FRAX, bem como suas limitações e indicações para prevenir o risco de fraturas osteoporóticas. Tal objetivo foi alcançado por meio de uma revisão integrativa de literatura de estudos selecionados nas bases de dados MEDLINE e Up to Date. Após pesquisa nas bases de dados, aplicou se os critérios de inclusão e exclusão, em dois momentos. Primeiramente, na leitura de títulos e resumos, e em uma etapa posterior a leitura na íntegra. De um total de 120 artigos, foram incluídos na revisão integrativa 8 artigos para elucidação dos benefícios do uso da ferramenta FRAX para prevenção de fraturas. Para extração dos resultados nos artigos selecionados, construiu-se uma planilha com auxílio do software Microsoft excelⓇ contendo títulos, autores, ano de publicação, objetivos do estudo, desenho do estudo, item avaliado no estudo, desfechos e conclusões dos estudos. Para obtenção dos resultados, priorizou-se àqueles obtidos por meio de análises multivariadas. Os resultados encontrados nesse estudo permitem afirmar que o uso da ferramenta FRAX pode ser usado para prevenção de fraturas osteoporóticas. A ferramenta FRAX ainda está sendo analisada e atualizada, necessitando incorporar fatores de risco que ainda não haviam sido considerados. Apesar das melhorias que precisam ser realizadas na ferramenta, dentre os métodos de prevenção de fraturas osteoporóticas já existentes, a FRAX é a mais eficaz, com evidência cientifica de sua eficácia. O uso da ferramenta na Atenção Primária a Saúde pode trazer um ônus econômico para o serviço de saúde além de poder proporcionar melhor qualidade de vida ao paciente idoso.
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    Caracterização clínico-epidemiológica de bronquiolites causadas por vírus sincicial respiratório em unidade de terapia intensiva pediátrica em Mossoró-RN
    (2022-06-21) Almeida, Maria Clara Braz de; Alves, Marina Targino Bezerra; Alves, Marina Targino Bezerra; Campelo, Regina Célia Fernandes Rufino; Fernandes, Ana Karina de Sousa
    Objetivos: Determinar o perfil clínico-epidemiológico da bronquiolite causada por vírus sincicial respiratório (VSR) na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica de Mossoró/RN. Desenho: Estudo observacional trasversal baseado na análise de prontuários de lactentes que foram diagnosticados com bronquiolite por VSR e estiveram internados na UTIP no ano de 2021. Resultados: A amostra obtida foi de 20 pacientes, dos quais 17 tiveram confirmação de diagnóstico com a positividade do swab para VSR. Identificamos 3 casos de coinfecção VSR e COVID-19. O perfil da amostra geral foi de predominância masculina, 58,9% tinham menos de 3 meses de vida no momento da internação e 29,4% eram prematuros. Os indicadores de manejo e intervenção mostram a utilização de hidratação, fisioterapia respiratória e oxigenoterapia, além de uma alta prevalência de antibioticoterapia, corticoterapia, e outras estratégias terapêuticas. 41,2% dos pacientes tiveram alta, 41,2% foram transferidos para serviço de menor complexidade e 17,7% foram transferidos para unidades de maior complexidade. Não houve óbito. Conclusões: Em concordância ao que encontramos na literatura sobre bronquiolite por VSR até o momento, os principais grupos de risco seriam o de crianças infectadas com menos de 3 meses de idade e os nascidos prematuros. A inexistência de um protocolo para condução da doença se traduz em altas taxas de intervenção e condutas desuniformes. Pacientes coinfectados mostraram aumento nos indicadores de permanência, desfecho e mortalidade.
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    Adição de contraste na avaliação ecográfica das metástases linfonodais cervicais: revisão integrativa
    (2022-06-07) Alcântara, Leandro de Carvalho; Paiva, Diógenes Lopes de; Paiva, Diógenes Lopes de; Moreira, Claudia Leite Rolim; Tertulino, Franklin de Freitas
    Introdução: A ultrassonografia contrastada consiste na aplicação de contraste microbolhas a ultrassonografia convencional. A utilização desse método permite a avaliação de características relativas a microvasculatura linfonodal e a observação da progressão do contraste no parênquima do linfonodo, sendo inerentes a esse método. O padrão de vascularização e o tipo de perfusão observados podem ser utilizados como parâmetros para diferenciar um linfonodo benigno de um maligno e consequentemente indicar a biópsia. Objetivo: Avaliar o valor diagnóstico da ultrassonografia com contraste na distinção entre linfonodos cervicais benignos e malignos. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, em que foram levantados artigos nas bases de dados Literatura Latino-Americana em Ciências da Saúde (LILACS), Scientifc Eletronic Library Online (SCIELO), e PUBMED, englobando os últimos 5 anos, sendo identificados 11 artigos, todos na plataforma PUBMED. Os resultados foram apresentados e discutidos de forma descritiva. Resultados A heterogeneidade do parênquima linfonodal na fase de contraste, assim como um padrão de perfusão centrípeto foram as características mais frequentemente implicadas aos linfonodos metastáticos. Conclusão: Observou-se, com base nos estudos, que o uso do contraste no exame ultrassonográfico apresenta uma adequada acurácia para a diferenciação de linfonodos malignos de benignos, sendo um método eficaz para a indicação da biópsia por agulha fina, entretanto ainda necessita da formulação de diretrizes.