Doutorado em Manejo de Solo e Água

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    Inter-relações dos atributos físico-hídricos e estruturais do solo em classes e aptidão agrícola das terras no Semiárido Potiguar
    (2022-07-25) Cunha, Rutilene Rodrigues da; Portela, Jeane Cruz; Portela, Jeane Cruz; Silva, Maria Laiane do Nascimento; Lopes, Thaís Cristina de Souza; Mesquita, Francisco de Oliveira; Farias, Phâmella Kalliny Pereira
    Os estudos das inter-relações dos atributos e a utilização das terras em conformidade com sua aptidão são indispensáveis para garantir uma agricultura sustentável e a segurança alimentar. Objetivou-se avaliar as inter-relações dos atributos físico-hídrico e estruturais do solo em classes de solos, como também, identificar a aptidão agrícola das terras e inferir sobre potencialidades e limitações, em topossequência, na Chapada do Apodi, Rio Grande do Norte, Brasil. A pesquisa foi realizada na comunidade Piracicaba, município de Upanema/RN. Foram descritos sete perfis de solos: P1 – Área de Mata Nativa; P2 – Área de Pastagem de Ovinos; P3 – Área da Horta; P4 – Área de Macaxeira; P5 – Área de Consórcio, milho e feijão; P6 – Área de Pastagem Nativa e; P7 – Área do Cajueiro. Coletou-se amostras de solos com estrutura deformada e indeformada, nos respectivos horizontes, nos ambientes estudados. Determinouse atributos físicos, químicos e estruturais, bem como classificação das terras, conforme a aptidião agrícola. Utilizou-se para interpretação dos atributos do solo a técnica de estatística multivariada, por meio da matriz de correlação, análise de agrupamento e a fatorial com extração dos fatores em componentes principais. A fatorial discriminou (F1) as variáveis inorgânicas (argila e argila dispersa em água) e retenção de água no solo (microporosidade, macroporosidade, capacidade de campo e água disponível), (F2) físicas e estruturais (densidade do solo e porosidade total), (F3) as estruturais (diâmetro médio ponderado e geométrico) e (F4) a fração inorgânica (silte). A componente principal formou três grupos, onde as frações inorgânicas do solo discriminaram os usos e classes de solos. As classes identificadas foram: Latossolo (P1 e P7), Cambissolo (P3, P4 e P5), Argissolo (P6) e Vertissolo (P2), que apresentaram dissimilaridade quanto à litologia local, fator este justificado pelos materiais de origem, denotando em características atípicas, como exemplo o Vertissolo (P2) com sobreposição do Calcário Jandaira ao Arenito Açu. A retenção de água foi expressiva para Cambissolos, Vertissolo e Argissolo, com predominância da fração argila, quando comparado aos Latossolos. O manejo do solo no processo de rearranjo das partículas influenciou negativamente a densidade. As variáveis de estruturação discriminaram os Cambissolos, Vertissolo e Argissolo refletindo na retenção de água no solo. A disponibilidade hídrica foi representativa para as classes com textura argilosa. Para a classificação da aptidão agrícola das terras foi fundamental as inter-ralações qualitativas dos ambientes. As classes de Latossolos, Argissolo e Cambissolos apresentaram boa fertilidade natural e potencial de uso agrícola, exceto o Vertissolo indicado a preservação da fauna e flora. As limitações físicas encontradas foram: deficiência hídrica, fixação de fósforo, impedimento à mecanização, com exceção os Latossolos com gradiente textural uniforme, com potencialidades para cultivos de ciclo anual e perene. O Vertissolo apresentou restrições quanto ao desenvolvimento do sistema radicular, drenagem reduzida, relevo acentuado e susceptibilidade ao processo erosivo
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    Tolerância de variedades crioulas de feijão-caupi (Vigna unguiculata (L) Walp.) ao estresse salino
    (2020-07-27) Praxedes, Saulo Samuel Carnerio; Ferreira Neto, Miguel; Sá, Francisco Vanies da Silva; Melo, Alberto Soares de; Lacerda, Claudivan Feitosa de; Fernandes, Pedro Dantas
    O feijão-caupi é fonte de proteína e principal cultura de subsistência do semiárido brasileiro, onde a salinidade é fator limitante. O uso de variedades tolerantes ao estresse salino pode melhorar o rendimento agronômico em ambientes estressantes. Nesse contexto, foram montados dois experimentos distintos, em casa de vegetação, o primeiro com objetivo de estudar os efeitos da salinidade da água de irrigação na fase de emergência, e o segundo, estudar o crescimento, fotossíntese, produção e tolerância de variedades crioulas de caupi. No primeiro experimento foi utilizado o delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 23 x 2, composto de 23 variedades crioulas de caupi (Canapu Vermelho, Boquinha, Pingo de Ouro, Sempre Verde, Ceará, Baeta, Manteiga, Roxão, Costela de Vaca, Feijão Branco, Coruja, Rabo de Peba Branco, Sopinha, Canapu Branco, Lisão, Canapu Miúdo, Sempre Verde Ligeiro, Vagem Roxa, Ovo de Peru, Rabo de Peba Miúdo, Feijão Azul, Canário e Paulistinha), e dois níveis de salinidade da água de irrigação (0,5 e 5,5 dS m-1 ), com quatro repetições de 50 sementes, sendo as plântulas avaliadas quanto à emergência, ao vigor, índice de tolerância à salinidade e à dissimilaridade. O segundo experimento foi conduzido em blocos casualizados, em esquema fatorial 15 x 2, composto de 15 variedades crioulas (Boquinha; Pingo de Ouro; Sempre Verde; Ceará; Baeta; Roxão; Costela de Vaca; Feijão Branco; Coruja; Canapu Branco; Lisão; Canapu Miúdo; Ovo de Peru; Canário e Paulistinha) e dois níveis de salinidade da água de irrigação (0,5 e 4,5 dS m-1 ), com cinco repetições, sendo as plantas cultivadas em vasos contendo 10 dm3 de um Latossolo Vermelho Amarelo distrófico durante 80 dias. A alta salinidade da água de irrigação reduziu a emergência, o vigor e a massa seca das plântulas de caupi. As variedades Lisão, Costela de Vaca, Canário, Feijão Branco, Ceará e Boquinha foram as mais tolerantes à salinidade, enquanto que as variedades Sempre Verde e Manteiga foram as mais sensíveis à salinidade na fase de emergência e crescimento inicial. Quanto à produção e acúmulo de biomassa, as variedades Coruja, Baeta, Feijão Branco, Canapu Branco, Canário, Canapu Miúdo, Paulistinha, Lisão, Roxão e Boquinha foram classificadas como sensíveis ao excesso de sais, ao passo que as variedades tolerantes foram Ovo de Peru, Pingo de Ouro, Sempre Verde, Costela de Vaca e Ceará. Todas as variedades tolerantes tiveram produção semelhante ao controle devido à melhoria na fotossíntese e na eficiência no uso da água
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    Análise dos atributos quali-quantitativos da água em microbacia perene do Semiárido brasileiro
    (2020-02-21) Oliveira Júnior, Raimundo Fernandes de; Lemos Filho, Luís César de Aquino; Batista, Rafael Oliveira; Batista, Rafael Oliveira; Silva, Paulo César Moura da; Vale, Hudson Salatiel Marques; Costa, Danniely de Oliveira; Costa, Lucas Ramos da
    O monitoramento de atributos de qualidade de água de nascentes e de seus cursos d’água em microbacias hidrográficas é fundamental para a compreensão da dinâmica entre o uso e ocupação do solo e a demanda hídrica pelos usos múltiplos. Logo, analisar e diagnosticar a variabilidade espaço-temporal desses atributos é um passo importante ao prognóstico dos recursos hídricos e base para tomada de decisões na gestão integrada destes. A estatística multivariada tem contribuído cada vez mais nas pesquisas de atributos qualitativos da água em microbacias hidrográficas. Por isso, essa pesquisa objetivou avaliar a influência da ação antrópica na qualidade e quantidade de água em nascente e riacho perene de uma microbacia hidrográfica no semiárido brasileiro, utilizando-se da estatística multivariada para selecionar as características físicoquímicas e biologicas mais importantes na variabilidade da qualidade da água. A microbacia do estudo pertence ao médio curso da bacia hidrográfica do rio Apodi-Mossoró, localizada no oeste do estado do Rio Grande do Norte. Foi realizado um monitoramento espaço-temporal da qualidade da água na microbacia do Riacho da Bica no período de 2016 a 2018, perfazendo 15 campanhas de coletas, para o diagnóstico dos atributos de qualidade da água. Foi possível observar que ao longo do Riacho da Bica, houve influências antrópicas e naturais na qualidade e quantidade da água. A água da microbacia hidrográfica do Riacho da Bica foi classificada para fins de irrigação como médio risco de salinidade e de sodicidade no período chuvoso, na estação seca foi de baixo risco de salinidade e de alto risco de sodicidade. A aplicação da estatística multivariada, gerou através da análise de componentes principais e fatorial, quatro componentes principais através dos quais foi possível identificar os principais atributos que explicam a variabilidade da qualidade de água na microbacia
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    Formação de Pedons em litossequência cretáceo-quaternária na bacia Potiguar
    (2022-07-25) Rêgo, Lunara Gleika da Silva; Souza, Carolina Malala Martins; Souza, Carolina Malala Martins; Costa, Joseane Dunga da; Gurgel, Gabriela Cemirames de Sousa; Bakker, Alexandre Pereira de; Farias, Phâmella Kalliny Pereira
    O estudo da pedogênese é fundamental para a compreensão dos processos ocorridos e consequente avaliação das características peculiares destes solos. Ao mesmo tempo, esse grupo de características é determinante para o uso adequado das terras, conforme a sua aptidão, sendo o princípio básico da manutenção da capacidade produtiva do solo, para que assim, sejam definidas as suas principais potencialidades e/ou restrições. Logo, o estudo da pedogênese se torna fundamental para a compreensão dos processos ocorridos e consequente avaliação das características para fins de uso agrícola destes solos. Diante disso, o objetivo deste trabalho foi identificar os atributos mais sensíveis para diferenciação de pedons distribuídos ao longo da Bacia Potiguar, por meio da caracterização morfológica, física, química; obter a classificação da aptidão agrícolas das terras, avaliando potencial agrícola de áreas da Bacia Potiguar; assim como, realizar a caracterização mineralógica e microestrutural de pedons em litossequência cretáceo-quaternária na Bacia Potiguar, por meio da difração de raio X (DRX) e Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV). O trabalho foi desenvolvido na Bacia Potiguar, localizada na região noroeste do Estado do Rio Grande do Norte e Nordeste do Estado do Ceará. Foram escolhidos vinte pontos ao longo da região e abertas trincheiras para descrição morfológica e amostragem dos horizontes. As análises físicas e químicas foram realizadas em triplicata utilizando-se a terra fina seca ao ar, sendo as físicas constituídas por: granulometria, argila dispersa em água e densidade do solo. As análises químicas constaram de: potencial hidrogeniônico em água e em cloreto de potássio, condutividade elétrica, bases trocáveis, alumínio, acidez potencial, fósforo e carbono orgânico total. A mineralogia deu-se por meio da difração de raio X (DRX) e Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV). Foi realizado um levantamento do meio físico, que recobre a área de estudo, incluindo fatores ambientais como clima, relevo, vegetação, hidrologia, e solos com caracterização físicoquímica, classificação pedológica georreferenciada, além da elaboração de mapas de declividade e de classes de solos, associando aos fatores limitantes, para assim, definir as classes de aptidão agrícola dos perfis. Foram identificadas oito classes de solos principais na litossequência cretáceo-quaternária na Bacia Potiguar: Latossolo, Neossolo, Vertissolo, Cambissolo, Planossolo, Chernossolo, Luvissolo e Plintossolo. Ao interpretar a influência dos fatores de formação do solo, compreende-se que o material de origem foi fator determinante na heterogeneidade destas classes. Os atributos mais sensíveis na distinção destas classes de solo foram Al3+, (H+AL), Na+ , PST, Ca2+, equivalente de CaCO3, AT, Argila, silte, ADA, estando ligados ao material de origem. Os pedons avaliados na litossequência cretáceoquaternária da Bacia Potiguar são hipoférricos e com formas de Fe predominantemente cristalinas. A assembleia mineralógica dos pedons varia de acordo com a classe de solo, sendo os minerais Caulinita, Goethita e Ilita os predominantes. As micrografias revelam morfologias heterogêneas e tamanhos de aglomerados diversos. A variabilidade de solos da região e suas limitações quanto à mecanização, fertilidade, salinidade, drenagem e profundidade efetiva fazem com que a exploração dessas terras seja variável, necessitando de planejamento do uso eficaz da terra, sendo fundamental para a conservação do meio, vinculado a utilização de práticas conservacionistas
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    Crescimento, produção e qualidade de cultivares de Panicum maximum irrigadas com efluente da piscicultura
    (2022-05-27) Ferreira, Daianni Ariane da Costa; Gurgel, Marcelo Tavares; Sá, Francisco Vanies da Silva; Gurgel, Marcelo Tavares; Sá, Francisco Vanies da Silva; Gurgel, Marcelo Tavares; Sá, Francisco Vanies da Silva; Costa, Lucas Ramos da; Medeiros, José Francismar de; Porto, Vânia Christina Nascimento
    O capim Panicum maximum é uma forrageira indispensável na criação a pasto de ruminantes e, em condições semiáridas, é inevitável a utilização da irrigação. No entanto, devido à escassez de recursos hídricos do semiárido brasileiro, o reuso de água, como efluente de piscicultura é uma alternativa para irrigação de pastagens. Com o objetivo de avaliar o crescimento, produção e qualidade de cultivares de P. maximum irrigadas com efluente da piscicultura, uma pesquisa foi desenvolvida em casa de vegetação utilizando o delineamento experimental em blocos casualizados, com oito repetições. Os tratamentos foram em esquema de parcela sub-subdividida, com três manejos de irrigação (água de abastecimento – controle, água de abastecimento + adubação convencional e rejeito da piscicultura) e, três cultivares de capins P. maximum (Tanzânia, Mombaça e Massai) com quatro tempos de corte na sub-sub-parcela (45, 90, 135 e 180 dias após a semeadura). Os resultados mostraram que o maior crescimento, produção e qualidade do capim P. maximum foram registrados quando as forrageiras foram irrigadas com água de abastecimento e adubação convencional com NPK. A irrigação com efluente da piscicultura diminui o crescimento e a produção do capim P. maximum, mas permite a obtenção de foragem com boa qualidade. A irrigação com efluente aumenta a concentração de sódio no da P. maximum, o que acarretou redução na biomassa de todas as cultivares, o que requer o monitoramento da salinidade nas cultivares P. maximum. A salinidade do efluente da piscicultura aumentou os teores de cálcio, magnésio, ferro, manganês e zinco nos tecidos foliar. A cultivar Massai é mais sensível à irrigação com efluente da piscicultura do que as cultivares Mombaça e Massai
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    Propriedades físico-hídricas, mecânicas e químicas de um solo cultivado com meloeiro no Semiárido Potiguar
    (2021-11-30) Basílio, Flávio de Oliveira; Gurgel, Marcelo Tavares; Miranda, Neyton de Oliveira; Gurgel, Marcelo Tavares; Miranda, Neyton de Oliveira; Travassos, Kaline Dantas; Costa, Lucas Ramos da; Lira, Raniere Barbosa de; Brito, Raimundo Fernandes de
    As caraterísticas físicas, químicas e mecânicas do solo são modificadas significativamente pelo seu manejo. Objetivou-se com o presente trabalho avaliar a fertilidade e a resistência mecânica do solo à penetração das raízes em duas áreas, uma cultivada com meloeiro e outra de mata nativa (Testemunha). As coletas foram realizadas nas duas áreas medindo 1,0 hectare. No campo os pontos foram georreferenciados e as amostras de solo foram coletadas nas profundidades de 0-10, 10-20, 20-30 e 30-40 cm. Foram analisados os seguintes atributos físicos (textura, estrutura, densidade do solo e de partículas e porosidade), químicos (pH, matéria orgânica do solo, condutividade elétrica, teores de fósforo, potássio, cálcio, magnésio e sódio, acidez trocável, capacidade de troca de cátions e percentagem de sódio trocável) e mecânicos (resistência média do solo à penetração). As leituras de resistência média de solo a penetração foram obtidas com auxílio de um penetrômetro eletrônico. Na área cultivada com melão as leituras foram realizadas em malha não regular de 87 pontos e na área de mata nativa a amostragem foi realizada em malha não regular de 8 pontos. Foram empregadas técnicas de geoestatistica para ajuste de semivariograma no modelo exponencial, interpolação de dados e elaboração de mapas de isovalores para cada variável. Os resultados médios obtidos na análise química mostraram a lixiviação de sais. É provável que a adubação tenha contribuído com aumento do pH do solo. Sobre a análise do índice de cone nas duas áreas configuraram compactação de média a moderada, ficando evidente que a mecanização não está compactando o solo