Doutorado em Fitotecnia

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O PPGF, nos níveis de mestrado e de doutorado, possui uma única área de concentração, a saber: Agricultura Tropical. Parágrafo único. A área de concentração Agricultura Tropical é composta pelas seguintes linhas de pesquisa: I - Bioquímica, Fisiologia e Tecnologia Pós-Colheita; II – Práticas Culturais; III – Melhoramento Genético e Propagação de Plantas; IV – Proteção de Plantas.

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    Ecophysiology of caatinga tree species as a function of drought stress and rehydration
    (2022-03-10) Leite, Tiago de Sousa; Dias, Nildo da Silva; Freitas, Rômulo Magno Oliveira de; Dias, Nildo da Silva; Freitas, Rômulo Magno Oliveira de; Freitas, Narjara Walessa Nogueira de; Mendes, Wanderson de Sousa; Pereira, Emmanuel Moreira; Barros Júnior, Aurélio Paes
    Erythrina velutina, Mimosa tenuiflora, Piptadenia stipulacea e Poincianella pyramidalis são árvores pioneiras nativas do bioma Caatinga, floresta tropical seca cuja composição está ameaçada por secas cada vez mais frequentes e duradouras. No entanto, há informações limitadas sobre a recuperação dessas espécies quando da normalização da disponibilidade de água. Portanto, a ecofisiologia das mesmas foi estudada em função do estresse pela seca e da reidratação. Quatro experimentos simultâneos, mas independentes, foram conduzidos em casa de vegetação, em esquema de parcelas subdivididas com dois regimes hídricos nas parcelas (1 – controle; 2 – seca seguida de reidratação) e épocas de amostragem nas subparcelas (em períodos variados de seca e reidratação). Foram avaliados o estado hídrico das plantas, parâmetros de trocas gasosas, atributos bioquímicos e o crescimento subsequente. E. velutina diminuiu rapidamente a fotossíntese, reduzindo as trocas gasosas foliares e melhorando a eficiência do uso da água para compensar a perda temporária do transporte de água do xilema, e recuperou-se lentamente após um alto consumo de carboidratos não estruturais. Em contraste, a atividade fotossintética de P. pyramidalis foi gradualmente reduzida com o aumento da seca, mas rapidamente recuperada quando reidratada, e o potencial hídrico foliar foi efetivamente reduzido pelo acúmulo de prolina. Apesar de apresentarem diferentes mecanismos por trás de suas tolerâncias à seca, em ambas as espécies, a recuperação total da fotossíntese na reidratação está possivelmente relacionada à fotoproteção melhorada por carotenoides. M. tenuiflora e P. stipulacea mantiveram um baixo potencial hídrico foliar ao longo do dia através do acúmulo de solutos compatíveis, permitindo assim uma recuperação rápida e completa do estado hídrico quando reidratadas. Embora essas plantas minimizaram a perda de água fechando seus estômatos, nenhuma apresentou limitações estomáticas à fotossíntese. A inibição desse processo durante a seca está possivelmente relacionada a limitações do mesofilo bem como a uma regulação negativa reversível dos fotossistemas, juntamente com ajustes na estequiometria dos mesmos. O estresse pela seca também desencadeou adaptações morfológicas em toda a planta, levando à redução do crescimento, principalmente da parte aérea em M. tenuiflora e das raízes em P. stipulacea
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    Tratamentos de sementes de cenoura com fitorreguladores
    (2021-12-23) Guirra, Keylan Silva; Torres, Salvador Barros; Cardozo, Leomara Vieira de França; Torres, Salvador Barros; Cardozo, Leomara Vieira de França; Torres, Salvador Barros; Cardozo, Leomara Vieira de França; Grangeiro, Leilson Costa; Meneghello, Géri Eduardo; Carvalho, Luzineide Fernandes de
    A cenoura é uma hortaliça de importância econômica e social devido às suas características nutricionais e de cultivo. No entanto, a desuniformidade da germinação de sementes de cenoura e a instabilidade climática afeta o rendimento dessa cultura. O tratamento de sementes pode atenuar os efeitos ambientais causados durante a germinação de sementes. Desta forma, objetivou-se avaliar os efeitos dos tratamentos de sementes de cenoura com fitorreguladores sobre o estresse térmico. O trabalho foi realizado em duas etapas. A primeira foi conduzida no Laboratório de Análise de Sementes do Departamento de Ciências Agronômicas e Florestais do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA) e a segunda na Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Campus Jesualdo Cavalcanti, Corrente, PI. Durante a primeira etapa, foram realizados pré-testes em dois ensaios com sementes de cinco cultivares de cenoura (Alvorada, Brasília, BRS Esplanada, Tellus e Tropical). Para o ensaio I, utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4 x 5, com quatro concentrações de Stimulate® (0, 5, 10 e 15 mL L -1 de água) e cinco cultivares de cenoura. No ensaio II, o delineamento foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4 x 5, sendo quatro concentrações de tiametoxam (0; 0,4; 0,8 e 1,2 mL L -1 ) e as cinco cultivares de cenoura. Na segunda etapa, foram realizados três ensaios, empregando-se a dosagem que proporcionou melhores resultados na primeira etapa para os dois fitorreguladores (10 mL de Stimulate® e 1,2 mL de tiametoxam), com posterior submissão das mesmas cultivares de cenoura sob temperaturas de 25, 30 e 35 °C. Nas duas etapas, foram avaliadas as seguintes variáveis: germinação, primeira contagem de germinação, comprimento e massa seca de plântula. As análises bioquímicas do conteúdo de açúcares totais, aminoácidos totais e prolina também foram realizadas nos ensaios da primeira etapa. Os dados foram submetidos à análise da normalidade dos dados pelo teste de Shapiro-Wilk e a análise de variância e teste de média e regressão por meio do programa Sisvar®. Os dados também foram submetidos à análise multivariada dos componentes principais, por meio do programa Past 4. Nos resultados do bioestimulante, constatou-se que não houve influência na germinação, mas as plântulas da cv. Tropical, apesar de terem sido menos vigorosas que as demais, apresentaram comprimento 40% superior ao tratamento controle. A cultivar Alvorada teve incremento de metabólitos com o 5 mL do bioestimulante. Ainda na primeira etapa, o bioativador não influenciou a germinação das sementes das cultivares estudadas. As dosagens de 0,4 e 0,8 mL de tiametoxam para cv. Tropical influenciaram positivamente o desenvolvimento de plântulas, e a dosagem de 1,2 mL do bioativador para a cv. Alvorada foi benéfica ao desenvolvimento de plântulas de cenoura. Na segunda etapa, as cultivares de cenoura tiveram as sementes tratadas com bioestimulante e bioativador apresentaram incrementos no desenvolvimento inicial de plântulas de cenoura quando submetidas as temperaturas de 25 e 30 ºC, sendo a temperatura de 35 ºC excessiva para germinação das cultivares de cenoura. Assim, conclui-se que os efeitos do tratamento de sementes com os fitorreguladores variam em função da cultivar e temperaturas. Entretanto, pode-se constatar que estes minimizam os efeitos das mudanças climáticas sobre a germinação e estabelecimento da planta em condições adversas de temperatura elevada até 30 ºC
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    Avaliação da qualidade de água para fins de irrigação utilizada na agricultura familiar no município de São João do Jaguaribe-CE
    (2022-01-14) Freire, Francisco Gilliard Chaves; Dias, Nildo da Silva; Batista, Rafael Oliveira; Dias, Nildo da Silva; Batista, Rafael Oliveira; Dias, Nildo da Silva; Oliveira, André Moreira de; Silva, Jucicléia Soares da; Lemos, Marcírio de; Melo, Stefeson Bezerra de
    O Brasil possui uma grande quantidade de água no seu território. Estima-se que o Brasil possui cerca de 12% da água doce total do planeta Terra, porém essa água possui uma distribuição muito irregular. A região Nordeste brasileira é a que mais sofre com essacez de água, concentrando apenas cerca de 3% de toda água brasileira. A irregularidade pluviometrica, elevadas temperaturas, alta evaporarção e a má distribuição no tempo e espaço das chuvas são os principais responsaveis pelo deficit hídrico na região nordestina. O semiárido brasileiro está localizado em sua maior parte na região Nordeste, onde vive cerca de 27,8 milhões de habitantes que vem passando por muita dificuldade ao longo dos anos devido a falta de água em quantidade e qualidade. O estado do Ceará na sua maior parte territorial sofre com a instabilidade hídrica. O reflexo desse problema hídrico já vem sendo sentido pela a população do Vale Jaguaribe, onde se concentra o maior reservatório de água do estado cearense que pereniza o Rio Jagauribe. Hoje o complexo Castanhão tem menos de 15% do seu volume, impossibilitando a ampliação e manutenção das árreas irrigadas dos pequenos proprietarios e dos perimetros irrigados. Uma alternativa para essa carência de água seria a utilização da água subterrânea, porém geralmente essas águas são ricas em sais que por um lado supri a necessidade da falta da água, mas por outro lado cria outros problemas como a salinizaçao e sodificação dos solos. Assim, objetivou-se avaliar a qualidade da água de poços utilizada pelos irrigantes em comunidades rurais do município de São João do Jaguaribe, quanto ao risco de salinização e sodificação. O critério utilizado para se classificar as águas dos poços para fins de irrigação foi o do United States Salinity Laboratory (USSL). Essa classificação baseia-se na condutividade elétrica da água (CE) e na relação de adsorsão de sódio (RAS). Também foi avaliado a qualidade da água do Rio Jaguaribe, que é muito utilizado na irrigação dos agricultores familiares criando um índice de qualidade de água (IQA). Foi coletado água de poços de 16 comunidades rurais e de cinco pontos do Rio Jaguaribe ambos nos meses de outubro de 2019, 2020 e 2021. Em seguida as coletas, no prazo máximo de 24 horas essas amostras foram levadas para o Laboratório de análise de solo, água e planta da Universidade Federal Rural do Semi-Árido, onde foram feitas as análises químicas. Os resultados das análises foram submetidos a estatística multivariada com a realização da análise de componentes principais (ACP) e da análise fatorial (AF). Dos 16 poços em estudo, doze obtiveram a classificação C2S1 com médio risco de salinização e baixo risco de sodicidade. Três poços tiveram a classificação C3S1, com alto risco de salinização e baixo risco de sodicidade e apenas um poço obteve a classificação C3S2, com alto risco de salinização e médio risco de sodicidade. Os IQAI’s variaram de coleta para coleta e de ponto para ponto. O melhor IQAI da primeira coleta foi no ponto 2 com o valor de 62,33 e o pior no ponto 1 com 39,33. Na coleta dois o melhor IQAI foi de 54,63 no ponto 1 e o pior foi no ponto 4 com 13,36. Já na terceira coleta o melhor IQAI foi no ponto 5 com 50,15 e o pior IQAI foi no ponto três com 39,02
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    Efeito do ácido salicílico e jasmônico no crescimento, fisiologia e qualidade do fruto de tomate cereja sob estresse salino
    (2022-02-23) Melo, Marlenildo Ferreira; Morais, Patrícia Lígia Dantas de; Lemos Neto, Hozano de Souza; Morais, Patrícia Lígia Dantas de; Lemos Neto, Hozano de Souza; Dias, Nildo da Silva; Silva, Ebenézer de Oliveira; Guimarães, Marcelo de Almeida; Souza, Pahlevi Augusto de
    O uso de salmoura de osmose reversa é uma alternativa para lidar com a escassez de água no semiárido. Portanto, um experimento foi conduzido para avaliar a aplicação foliar de ácido salicílico (SA) e ácido jasmônico (JA) como mitigantes do estresse salino em tomate cereja (Solanum lycopersicum L. var. cerasiforme cv. Samambaia) cultivado em solução nutritiva não salina (2,16 dS m-1 ), moderadamente salina (4,50 dS m-1 ) e severamente salina (9,00 dS m-1 ) preparada com salmoura de osmose reversa diluída. 500 M de SA e 50 M de JA foram pulverizados isoladamente ou em combinação nas folhas, e água destilada como controle. Os resultados mostraram que a salinidade, moderada e severa, reduziu o crescimento das plantas devido à diminuição das trocas gasosas, aumento do acúmulo de Na+ e redução de K+ e Ca2+ nos tecidos das plantas, e aumento da peroxidação lipídica e extravasamento de eletrólitos, o que, consequentemente, reduziu a produtividade de frutos. Por outro lado, o estresse salino melhorou o sabor e a qualidade dos frutos, aumentando o teor de sólidos solúveis, acidez titulável e açúcares. A pulverização foliar com SA e JA mitigou os danos causados pelo estresse salino, reduzindo o teor de Na+ nos tecidos, mantendo a integridade das membranas celulares e as trocas gasosas. Além disso, o tratamento com fitorreguladores aumentou a acidez, teor de vitamina C, conteúdo de licopeno, intensificou a coloração da casca e melhorou o sabor dos frutos. Concluindo, a adição de salmoura à solução nutritiva reduz o crescimento e a produtividade do tomate cereja, mas melhora a qualidade dos frutos. O SA e o JA exógenos aliviam a toxicidade da salinidade, porém sem manter o crescimento das plantas e a produtividade de frutos
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    Herança da resistência e avaliação de linhagens resistentes à mosca minadora em meloeiro
    (2022-03-31) Ferreira, Roberta Rocha; Nunes, Glauber Henrique de Sousa; Nunes, Glauber Henrique de Sousa; Nunes, Glauber Henrique de Sousa; Costa, Ewerton Marinho da; Marinho, Anânkia de Oliveira Ricarte; Melo, Stefeson Bezerra de; Negreiros, Andreia Mitsa Paiva
    O uso de cultivares resistentes é um método vantajoso dentro do manejo integrado de pragas para controle da mosca minadora, principal problema fitossanitário na cultura do meloeiro, ao qual se pode associar os benefícios de não ocasionar impactos adversos ao meio ambiente e poder ser utilizada simultaneamente a qualquer outro método de controle. Nesse contexto, os objetivos desse trabalho foram selecionar fontes de resistência à mosca minadora, estudar sua herança, obter e avaliar linhagens resistentes. Para isso, dois experimentos de campo com 22 híbridos de melão amarelo foram realizados para avaliação da resistência. Foram identificadas duas fontes de resistência, ‘AM-RT’ e ‘AM-TM’, que apresentaram número de minas igual a zero. Para a fonte de resistência ‘AM-RT’, com base na segregação fenotípica observada nas progênies S1, S1:2 e no cruzamento teste, foi possível determinar que um gene com dominância completa condiciona a resistência. Dezoito linhagens resistentes foram obtidas a partir das progênies utilizadas no estudo de herança por meio de sucessivas autofecundações, conduzidas pelo método Single Seed Descent (SSD) com modificações. As linhagens obtidas foram avaliadas para resistência, produção e qualidade de fruto em dois experimentos de campo conduzidos em blocos casualizados com 21 tratamentos e três repetições nos municípios de Baraúna e Mossoró. Com os dados obtidos para resistência, realizou-se o agrupamento de UPGMA e a técnica de K-Means, observando-se a formação de cinco grupos de genótipos em ambas as análises. Na análise conjunta dos dois locais, observou-se efeito significativo de linhagens (p < 0,05) para os caracteres peso médio do fruto (PMF), índice de formato (IF), espessura da polpa (EP) e firmeza da polpa (FP). Também houve interação significativa (p < 0,01) entre linhagens e locais (G x A) para número de frutos por parcela (NF), IF e sólidos solúveis (SS). As linhagens mais promissoras considerando o alto nível de resistência à mosca minadora, elevada produtividade e qualidade dos frutos foram MRL-08, MRL-07, MRL-11, MRL-12, MRL-13, MRL-17 e MRL-18
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    Patogenicidade de Monosporascus spp. e efeito de indutores de resistência em meloeiro
    (2021-08-27) Araujo, Andrezza Klyvia Oliveira de; Sales Junior, Rui; Negreiros, Andreia Mitsa Paiva; Sales Junior, Rui; Negreiros, Andreia Mitsa Paiva; Melo, Naama Jessica de Assis; Correia, Kamila Câmara; Fernandes, Elania Clementino
    Monosporascus, considerado principal patógeno radicular, está associado à “podridão de raízes e declínio de ramas em meloeiro” – PRDR, que causam prejuízos na produção de meloeiro amarelo. Para combater o fungo, as plantas podem desenvolver uma resistência ao ataque de patógeno, através de respostas bioquímicas ou fisiológicas, podendo ser proteínas relacionadas à patogênese (quitinasee β-1,3-glucanase) e enzimas envolvidas na rota dos fenilpropanóides, como a fenilalanina amônialiase (FAL). Assim, o objetivo desta pesquisa foi avaliar o uso dos produtos Bion®, Biobacter® e Unique® em meloeiro amarelo para as novas espécies de Monosporascus, bem como o conhecimento básico da patogenicidade destas novas espécies. Para o experimento foram utilizadas seis espécies de Monosporascus, (M. cannonballus, M. brasiliensis, M. caatinguensis, M. mossoroensis, M. nordestinus e M. semiaridus), inoculadas em vasos com solo contendo plântulas de meloeiro tratadas em pré e pós-semeadas. Para o experimento de indução de resistencia, utilizou-se três plântulas e uma plântula, para o experimento de patogenicidade. No experimento de patogenicidade, foram avaliadas as seguintes variáveis: severidade e incidência da doença, comprimento da aérea (CPA) e do sistema radicular (CSR) e massa fresca da parte aérea (MFPA) e do sistema radicular(MFSR). Para indução de resistência em meloeiro, foram avaliados: incidência, severidade, CSR e CPA, MSSR e MSPA, MFSR e MFPA e atividade enzimática. Todas as espécies de Monosporascus ocasionaram doença em meloeiro, sendo as espécies M. cannonballus e M. brasiliensis as mais agressivas a cultura. Em contrapartida, M. caatinguensis foi o menos agressivo para o patossistema em estudo. O M. semiaridus induziu maior atividade das enzimas quitinase, β-1,3-glucanases e FAL, em plantas de meloeiro, em relação às outras espécies estudadas, ocorrendo uma redução na incidência e severidade da doença. Os produtos comerciais utilizados influenciaram positivamente, aumentando a atividade das enzimas quitinase, fenilalanina amônia-liase e β‑1,3‑glucanases e, consequentemente, favoreceram a redução da incidência e severidade, que por sua vez foram benéficos para manter o desempenho nas características físicas