Mestrado em Cognição, Tecnologias e Instituições

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    O papel dos rastreadores de atividade física na prática de corrida de rua entre atletas amadores
    (2020-10-30) Assis, Disraeli Freire de; Martins, Remerson Russel; Fonseca, Ivana Alice Teixeira; Andrade, Cléber de Mesquita
    No Brasil a corrida de rua é considerada a segunda atividade física mais realizada entre a população. Atualmente existem vários acessórios tecnológicos que visam melhorar o desempenho na prática da corrida. Um desses equipamentos são os rastreadores de atividade física. Esses dispositivos são utilizados para medir os níveis de atividade física. Esse trabalho tem como objetivo analisar o papel dos rastreadores de atividade física entre os praticantes de corrida de rua amadores. O estudo tem como característica ser descritivo com um corte transversal e abordagem quantitativa. Os sujeitos da pesquisa foram atletas amadores de corrida de rua que fazem parte de dois grupos de corrida de rua localizado na cidade de Mossoró/RN e Aracati/CE. A amostra foi censitária com a participação de todos os sujeitos pertencentes ao grupo de corrida, e que estejam dentro dos critérios de inclusão do presente trabalho. Este trabalho procura seguir todas as resoluções do Comitê de ética e pesquisa que envolvam seres humanos. Os procedimentos que eles serão submetidos são, responder os questionários sociobiodemográfico e de atitudes, medidas antropométricas e um teste resistência física de Léger. Foi visto que o perfil dos praticantes de corrida da pesquisa é composto tanto por representantes do sexo masculino (49 sujeitos, 53,3%) e como do sexo feminino (43 sujeitos, 46,7%). Apresentaram uma idade média de 37,6±9,9 anos. Tendo mais da metade nível superior completo (56,5%). Foi constatado que 50% da amostra possui uma renda mensal de até dois salários mínimos. Observou-se que a maioria dos corredores utilizam aplicativos de celular para o monitoramento dos seus treinos (78,3%). Constatou-se que 100% da amostra faz uso de alguma tecnologia para o rastreamento dos treinos. As variáveis dos treinamentos que foram mais monitoradas pelos corredores são a distância percorrida, o tempo de duração da corrida e o ritmo da corrida em minutos por quilômetro. As atitudes que tiveram as maiores pontuações foram em relação aos benefícios da prática da corrida de rua para saúde (4,98±0,10), sobre a participação de um profissional de Educação física na orientação do treinamento (4,85±0,43) e a lesão como barreira para o treinamento (4,80±0,51). Os dados antropométricos apresentaram os seguintes resultados: altura média dos participantes 1,63±0,07 metros, peso corporal médio 68,49±12,6 kg, IMC 25,58±3,66 kg/m², percentual de gordura corporal 19,48±4,88% E o VO2Max 38,40±5,69. Foi observado o uso de rastreadores de atividade física pelos praticantes de corrida de rua da pesquisa é bastante disseminada. Sendo os aplicativos móveis são os mais utilizados. Os corredores fazem uso dessas tecnologias principalmente para registrar os dados de tempo, distância e ritmo da sua prática de corrida
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    A criança, o brincar e as tecnologias na experiência do projeto fortalecimento familiar e comunitário
    (2021-12-22) Oliveira, Erick Mateus Souza; Demoly, Karla Rosane do Amaral; Demoly, Karla Rosane do Amaral; Demoly, Karla Rosane do Amaral; Monte, Washington Sales do; Fontenelle, Maria Aridenise Macena; Freitas, Cláudia Rodrigues de
    O presente trabalho apresenta uma pesquisa sobre como uma experiência de educação comunitária, na qual crianças brincam e aprendem com diferentes materialidades e tecnologias informáticas, promove transformações referidas à autonomia no percurso de construção do conhecimento. Definimos como objetivo ampliar a compreensão, por meio da pesquisa intervenção, sobre as mudanças que verdadeiramente acontecem na experiência do brincar oferecida pela ação em educação comunitária. Na pesquisa adotamos um entendimento mais amplo do que vem a se constituir na vida humana o encontro com tecnologias. Brincar, linguajar com diferentes materialidades e tecnologias informáticas promove transformações cognitivas, ao dar visibilidade às condutas que nos permitem aproximar dos repertórios humanos trazidos pelos seres humanos em interação. Nesta direção, é importante compreender como estamos a viver esta experiência no trabalho com crianças na educação comunitária. A pesquisa é de natureza qualitativa e foi desenvolvida na forma da pesquisa intervenção, pois vivenciamos em potentes encontros e pudemos observar e estudar a experiência de crianças em seu brincar e aprender com diferentes materialidades, figurações, imagens que se constituem como tecnologias em um entendimento mais amplo, onde as tecnologias informáticas também estão integradas. Discutimos a experiência do brincar de crianças em percursos de construção de autonomia, crianças participantes de em um projeto social de Açu RN. O projeto social tem por nome Projeto Fortalecimento Familiar e Comunitário - FFC, uma parceria entre o 13º Grupo de Escoteiros Maxwell Barros Machado e a Escola Municipal Pedro Amorim - CEPA. A reflexão sobre a autonomia contou com nossa releitura de estudos de Paulo Freire (1992); a dimensão singular e coletiva dos estudos da cognição se fez presente com o estudo da Biologia do Conhecer de Humberto Maturana e Francisco Varela (2001). Sobre o brincar nutriram nossa reflexão sobre as construções de Winnicott e Huizinga. Realizamos oficinas como tecnologia que favorece a observação de movimentos de transformação na experiência direta do pesquisador com os sujeitos. Rodas de conversa-ação com os participantes - crianças e familiares - favoreceram o trabalho. O brincar com os sujeitos participantes e as conversações integraram jogos, materiais diversos, tecnologias informáticas propostas e reconstruídas no fazer da pesquisa que aconteceu em ambiente online, devido à pandemia Covid-19. Como resultado e reflexão dirigida às aprendizagens que realizamos, podemos destacar alguns dos movimentos de transformação na experiência do brincar, com nossa atenção dirigida à autonomia dos participantes. Brincar, pintar, alegrar-se em perceber a potência da própria ação criativa no mundo fortalece a autonomia e a autoconfiança e, ao mesmo tempo, reconfigura, momento a momento, as ações que coordenamos ao agir nos espaços e tempos sensíveis da educação comunitária
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    Avaliação da integração das tecnologias digitais durante o ensino remoto emergencial na UFERSA por professores e alunos da pós-graduação
    (2022-03-09) Morais, Jarlene Fabiana Lima de; Sousa Júnior, Francisco Souto de; Sousa Júnior, Francisco Souto de; Siqueira Filho, Valdemar; Nunes, Albino Oliveira
    Este trabalho de pesquisa objetivou realizar uma avaliação do Ensino Remoto Emergencial (ERE) implementado na UFERSA, no que diz respeito à integração das tecnologias digitais, na perspectiva de alunos e professores da pós-graduação durante a pandemia da Covid-19, investigando fatores que dificultaram ou não a continuidade das atividades acadêmicas através desses recursos. Este é um estudo de abordagem de métodos mistos (quali-quantitativo) de caráter descritivo exploratório, para o qual aplicou-se questionários com 154 discentes e 10 docentes dos cursos de pós-graduação stricto sensu da instituição. Os dados quantitativos foram avaliados por meio de análise estatística descritiva e os dados qualitativos por meio de análise de conteúdo, com o auxílio do programa Iramuteq para análise lexical. Ao final do estudo, os dados obtidos evidenciaram uma boa avaliação do ERE por parte dos discentes, haja vista eles terem demonstrado uma boa adaptação ao ensino online e considerado as metodologias empregadas pelos docentes satisfatórias durante o período. Essa avaliação se dá apesar de parte dos alunos afirmarem terem tido problemas de acesso a tecnologias e a internet e sua saúde mental ter sido afetada durante a pandemia. Já os docentes foram categóricos ao preferirem o ensino presencial ao remoto, embora concordem que este conseguiu cumprir o seu papel durante esse período, não descartando a possibilidade de aderirem a atividades híbridas após a pandemia, levando em conta as oportunidades trazidas pelo ERE. O atual contexto das atividades da pós-graduação da UFERSA requer que se pense estratégias de melhorias para um retorno presencial seguro, não prescindindo todo o aprendizado e ações pedagógicas desenvolvidas durante o ERE e considerando o uso efetivo e crítico das tecnologias digitais para um contexto pós-pandemia
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    Tecnologias sociais no Semiárido e agricultura familiar: a experiência no assentamento Bom Lugar I, em Upanema/RN
    (2022-08-25) Aquino, Josiel de Medeiros de; Sousa Júnior, Francisco Souto de; Sousa Júnior, Francisco Souto de; Oliveira, Alan Martins de; Gurgel, Gabriela Cemirames de Sousa
    Com a necessidade de reflexão sobre o tema das tecnologias sociais e as práticas de convivência com o semiárido presente na agricultura familiar no município de Upanema/RN, surge como ponto de investigação e estudo a realização do referente trabalho, tendo como objetivo, identificar as tecnologias socais utilizadas pelas famílias do assentamento de reforma agrária Bom Lugar I, buscando compreender os desafios e possibilidades atinentes aos agricultores familiares em relação as práticas de convivência com o semiárido. A realização da pesquisa teve como percurso metodológico o uso da pesquisa exploratória com natureza qualitativa, onde inicialmente realizou-se um levantamento bibliográfica, buscando obter um estado do conhecimento acerca do que foi produzido sobre à temática da pesquisa, contemplando o levantamento de dados em artigos científicos, contidos em revistas eletrônicas, assim como outras bibliografias. Na sequência aplicou-se o instrumento de coleta de dados, conhecido como entrevista semiestruturada, utilizando a aplicação de questionários, contendo perguntas abertas e fechadas, sobre as tecnologias sociais e práticas de convivência com o semiárido na agricultura familiar. Sequencialmente para o tratamento dos dados obtidos ao longo da pesquisa, foi implementado como recurso tecnológico o software Iramuteq 0.7 alfa 2, que contribuiu de forma significativa na construção dos resultados da pesquisa, possibilitando tanto análise de conteúdo, como a interpretação das informações apresentados ao longo dos questionários usados na entrevista, oportunizando por consequente a construção de gráficos e tabelas para facilitar com maior eficiência o entendimento sobre os resultados apresentados na descrição da pesquisa. Frente a isso, foi possível compreender a importância da cisterna de placa enquanto tecnologia social de convivência com o semiárido, sobretudo na contribuição da permanência dos agricultores familiares na localidade do assentamento, reduzindo diretamente a desigualdade social com relação ao acesso à água e assegurando por consequente o bem estar social das famílias, como também a imprescindibilidade dessa tecnologia no contexto do semiárido, possibilitando novas perspectivas de convívio frente aos desafios existentes no semiárido brasileiro
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    Representações da população em situação de rua no contexto do webjornalismo do Rio Grande do Norte
    (2022-02-18) Oliveira, Maria Laudinete de Menezes; Vieira, Kyara Maria de Almeida; Vieira, Kyara Maria de Almeida; Paiva, Ilana Lemos de; Bosco Filho, João
    O presente estudo teve como objetivo geral pesquisar as representações da População em Situação de Rua (PSR) a partir da produção discursiva dos veículos midiáticos digitais. Para atender o objetivo proposto, foi realizada uma pesquisa de abordagem qualitativa e de caráter documental, objetivando levantar o corpus da investigação do estudo, que foram as matérias jornalísticas sobre a PSR, através de portais digitais de abrangência estadual, a saber: portais de notícias do Estado do Rio Grande do Norte (RN). O recorte temporal das reportagens/notícias foram os anos de 2020 a 2021. Para a análise do corpus da pesquisa nos apropriamos da Análise do Discurso Crítica (ADC) com base na vertente de Fairclough (2003). Os dados foram organizados e analisados com auxílio do IRAMUTEQ. Observamos, através dos dados, que os diferentes léxicos explorados nos discursos e abordados pela mídia para se referirem a PSR, buscam adjetivar, classificar, diferenciar e representar essa população, refletindo no modo que as diversas identidades vão sendo construídas e estabelecidas em um movimento histórico de negação e de diferença, sustentadas em discursos de incômodo e risco. Diversos atores sociais aparecem nos discursos como os representantes públicos estatais, ativistas, representantes dos movimentos sociais, da assistência e proteção social e por fim, mesmo que com espaço de fala reduzido, a própria PSR. Os discursos desses atores apresentam perspectivas bem diferentes quanto à problemática posta. Buscamos com esse trabalho questionar as determinadas relações de poder, que culminam nas diversas formas de representação e de discursos fixos, opressores e excludentes que buscam definir as identidades da População em Situação de Rua
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    Autismo, cognição e tecnologias digitais: tecendo conexões em busca de potencializar a aprendizagem e a inclusão de crianças diagnosticadas com autismo em unidade de educação infantil
    (2022-08-26) Nunes, Priscilla Simara de Castro Freitas; Pellanda, Nize Maria Campos; Pellanda, Nize Maria Campos; Freitas, Claudia Rodrigues de; Silveira, Éder da Silva; Soares, Francisca Maria Gomes Cabral
    Para concebermos o ser humano como um ser capaz, potente e autônomo emerge a construção de um olhar complexo sobre ele. Para além das suas dificuldades e habilidades. Diante desse contexto problematizamos: sob a ótica do Paradigma da Complexidade, há potencialidades a serem exploradas nas crianças diagnosticadas com Autismo com o acoplamento tecnológico? Para responder essa pergunta, realizamos inicialmente o estado da arte da problemática do Autismo e dos fundamentos básicos do Paradigma da Complexidade, elaborando um quadro teórico; enfatizando o princípio da Auto- organização, a Biologia da Cognição e a autopoiesis (Humberto Maturana e Francisco Varela) permitindo-nos pensar sobre o Autismo na perspectiva da complexidade, olhando para as potencialidades do humano. Realizamos revisão de literatura, no portal da CAPES, encontramos material científico, nos quais as leituras trouxeram perturbações, inquietudes e permitiram auto-organização das ideias iniciais. Nossa pesquisa é qualitativa, seguindo as pistas do método cartográfico (Felix Guattari e Suely Rolnik) porque não trabalhamos com coletas de dados e sim com tecituras do percurso cartográfico que emergem no acoplamento tecnológico. Experimentamos e validamos duas plataformas, idealizadas para crianças diagnosticadas com autismo e ancoradas na teoria da complexidade. São elas: a TeaComplex e GaiaAR. Buscando contribuir com o percurso de Unidades de Educação Infantil sobre a temática do Autismo em uma perspectiva de interação humano-tecnologia na tessitura de cognição/subjetivação. Utilizamos o Diário de Bordo, escrito com autonarrativas das mães dos sujeitos e da pesquisadora (Nize Pellanda; Fabiana Piccinin e Oscar Gonçalves), pois, acreditamos que elas proporcionam o fluir da linguagem, das emoções e das relações permitindo a reconfiguração e interpretação da história vivida disparando processos autopoiéticos a partir das experiências pessoais dos sujeitos da pesquisa. Ao final da pesquisa, depois de testar as duas plataformas com sistemas operacionais diferenciados, chegamos a respostas bem afirmativas para o nosso problema: as crianças efetivamente se mobilizaram, mostrando transformações significativas o que acreditamos que que possa potencializar o processo de inclusão escolar. Como não esgotamos todos os desdobramentos do objeto técnico e do contexto escolar, seguimos consciente que o percurso investigativo sobre o ser humano é complexo e infinito